E por que nos importamos tanto com o futuro se é no presente que estamos?

Como eu queria ter aproveitado mais, abraçado mais, rido mais, viajado mais, dançado mais, vivido mais e me preocupado menos, me importado menos, pensado menos, pois são da espontâniedade que são feitos os momentos mais doces, sublimes e marcantes.
Marcantes...são os risos bobos, as conversas longas e despreocupadas, o olhar cumplice, as primeiras vezes, as amizades da nossa juventude, a gargalhada dada no silêncio, os parentes que já se foram e as coisas vividas com eles, enfim coisas que fizemos sem querer, feitas pela simplicidade, mas foi por essa naturalidade que permaneceram em nossa alma.
Saudades eu tenho desses momentos, mas são saudades aceitas em meu coração, pois são por essas saudades que me recordo dos prazeres que tive e que me fazem pensar em viver mais e melhor.
Mary